Tontura

É a tontura ocasionada pelo desprendimento de cristais do labirinto (otólitos) que migram para os canais semi-circulares. A movimentação desses cristais pode gerar tontura normalmente rotatória, de curta duração e relacionadas à movimentação da cabeça. Os cristais podem voltar naturalmente para o lugar de origem cessando a tontura ou pode ser necessária realização de manobras de reposicionamento para a resolução do quadro.
É a tontura relacionada à enxaqueca. Pode ser uma tontura ou desequilíbrio associados a alterações visuais e dores de cabeça. Ocorre com mais frequência em mulheres e em pessoas com histórico familiar.
É a tontura relacionada ao aumento da pressão do líquido que se localiza dentro da cóclea e do labirinto. Os sintomas mais comuns são tontura normalmente rotatória, sensação de ouvido tampado, perda ou diminuição da audição e zumbido. Pode piorar com aumento da ingesta de alimentos com alto índice glicêmico (absorção rápida de glicose).
Distúrbios metabólicos como aumento de Colesterol, Triglicérides, Diabetes e alterações hormonais (hipo e hipertiroidismo por exemplo) podem gerar tontura.
Algumas pessoas apresentam tontura ao andar de barco ou lendo dentro de veículos por exemplo. A cinetose é a tontura relacionada a uma “incompatibilidade” de informações entre a visão, o labirinto e a propriocepção (tato) – os 3 parâmetros para o equilíbrio. Quando estamos lendo dentro de um carro o labirinto e a propriocepção enviam ao cérebro a informação de movimento enquanto a visão de que estamos parados. Isso pode gerar tontura, mal estar e enjôo. A cinetose pode ser mais ou menos intensa de pessoa para pessoa e é mais frequente em crianças (quando ainda há uma imaturidade do sistema vestibular) e pacientes com história de enxaqueca.
Alterações posturais, cervicais, do sistema nervoso central podem também ser causas de tontura.